Sat 30 Sep 2017 02:00:50 PM -03
- Autor: Zygmunt Bauman.
- Editora: Zahar.
- Ano: 2008.
Trechos
- Ratos, 20.
- Amor e criatividade, 21.
- Amor, doação, alteridade, 24.
Economia moral, criatividade, rotina, anarquia, 93-96:
São essas as capacidades que constituem os esteios da "economia moral" - cuidado e auxílio mútuos, viver para os outros, urdir o tecido dos compromissos humanos, estreitar e manter os vínculos inter-humanos, traduzir direitos em obrigações, compartir a responsabilidade pela sorte e o bem-estar de todos - indispensável para tapar os buracos escavados e conter os fluxos liberados pelo empreendimento, eternamente inconcluso, da estruturação.
[...]
Os principais alvos do ataque do mercado são os seres humanos produtores. Numa terra totalmente conquistada e colonizada, somente consumidores humanos poderiam obter permissão de residência. [...] O Estado obcecado com a ordem combateu (correndo riscos) a anarquia, aquela marca registrada da communitas, em função da ameaça à rotina imposta pelo poder. O mercado consumidor obcecado pelos lucros combate essa anarquia devido à turbulenta capacidade produtiva que ela apresenta, assim como apo potencial para a autossuficiência que, ao que se suspeita, crescerá a partir dela. É porque a economia moral tem pouca necessidade do mercado que as forças deste se levantam contra ela.
-- 96
Jogo, descartabilidade do humano, 111.
- David Harvey, política local/global, 124.
- Filantropia, verdade, Hannah Arendt, 179.
- Diálogo, jogo, discussão 181.
Finale:
Na era da globalização, a causa e a política da humanidade compartilhada enfrentam a mais decisiva de todas as fases que já atravessaram em sua longa história.
-- 185